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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Gean Loureiro 15 - Prefeito de Florianópolis/SC


Defender e apoiar os interesses vitais dos trabalhadores e dos estudantes é uma tarefa revolucionária de todos os marxistas!

Ora, eu coloco essa chamada acima pelo fato de ter sido questionado por um militante, que não vem ao caso nominar...

Mas enfim, eu diria que no passado não muito distante, fomos todos integrantes daquilo que se chamava de Frente Popular.

Bem, esta frente era formada por vários partidos que incluía o PCB,PPS,PT,PSB,PDT,PCdoB,PSDB, e o MSR (Movimento Socialista Revolucionários de tendencia prestista).

 Eu gostaria de lembrar que muitos dos lideres atuais de outros partidos que incluem o PSOL, PSTU e outras tendencias, até então estavam abrigadas dentro destes partidos, quer seja como lideres de suas correntes, como também, meros militantes ofuscados pela quantidade de estrelas emergentes nesses partidos.

 Na verdade, os interesses vitais de antes, no  meu entendimento não diferem dos de hoje, exceto os de interesses eleitorais que muito se discute sem rumo ou resultado algum...

Eu gostaria de deixar explícito que não me incomodo com falácias eleitoreiras que se agigantam diante de uma realidade concreta chamada de mobilidade urbana...

Por que penso assim?

Simplesmente porque eu vivi e vivencie de corpo presente as dificuldades, e também as condições abastadas ou suficientes de algumas pessoas que hoje se tornaram lideres ou mesmo personalidades políticas em seus partidos, quer seja pelos rachas em decorrências de pragmatismos políticos/partidários ou da própria ideologia, mas que em síntese não era um problema que concretamente poderia lhes afligir enquanto estudantes ou acadêmicos. Tratasse do bolso de cada um...

O passe livre estudantil é uma necessidade que vai além da própria ideologia, sendo assim, a questão de apoiar ou não a candidatura do Gean Loureiro significa também apoiar ou não  a Tarifa Zero que, para os catarinenses passa a ser uma conquista revolucionária...

Vale lembrar das dezenas de prisões de estudantes e militantes que ao longo dos anos participaram desta luta que hoje se avizinha como um fato concreto de realização...
Tem caráter eleitoreiro? Pode ser, mas nesta altura das eleições, que diferença faria senão pela própria conquista?

É também em respeito a esta luta passada que decidi apoiar a candidatura de Gean Loureiro.

Por outro lado, é interessante observar que, mesmo havendo diferenças ideológicas, ainda assim este apoio não se inviabiliza neste momento, até porque, semelhante aos partidos acima referidos, o desembarque neste apoio se dará de forma natural como assim  fizeram o PSTU e o PSOL durante o governo primeiro de Lula da Silva quando os acontecimentos tomaram um rumo diferente...

Interesses temporais é a especialidade de alguns políticos...

Tarifa Zero!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

PC do B apoiará Gean Loureiro... Será?

Segundo a imprensa da capital catarinense, o PCdoB declara neste segundo turno apoio incondicional ao candidato Gean Loureiro para a prefeitura da capital.

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/politica/eleicoes-2012/noticia/2012/10/pc-do-b-de-florianopolis-decide-apoiar-candidatura-de-gean-loureiro-3925329.html

Já o PT prefere apoiar o mensalão...


Aleluia, Aleluia...


O povo unido...

Tarifa Zero para todos os estudantes da capital dos catarinenses...

Que este exemplo sirva para unir os trabalhadores e estudantes em outras cidades do Brasil, para fazer desta conquista um direito universal a todos os estudantes brasileiros...



Em tempo: Parece que o PT estadual orienta o partido a apoiar o candidato Gean Loureiro do PMDB, enquanto isso o PT da capital sugere neutralidade...




sábado, 20 de outubro de 2012

Meu voto de confiança em Gean Loureiro...



Se eu votasse em Floripa, meu voto seria do Gean Loureiro para Prefeito da capital dos catarinenses.

O que parece ser contraditório, na verdade se explica pela historia...
Já tive e ainda tenho discordância em relação a certas posições políticas do Gean Loureiro...

Mas, cá entre nós, manter a dinastia Amim em sobre-vida na política tendo o filho do ex-governador Esperidião Amim como "rabióla" (popularmente falando) na candidatura de Cesar Souza Junior é uma nítida aberração.




O que parece imperceptível é na verdade um jogo de cartas marcadas que pretende de uma única cajadada matar dois coelhos (no bom sentido), ou seja, dar um respiro político para Cesar Souza Junior e João Amim...

Ora, na eleição passada para a prefeitura da capital eu havia me posicionado claramente contra a aliança que envolvia o PPS/DEM (então partido de Cesar Souza Junior/DEM/PSD) e, isso me colocou frontalmente contra o diretório municipal do PPS que tinha no indicativo o apoio ao Cesar Souza Junior.

Da esquerda para a direita, Ex Deputado Federal Dércio Knop/PMDB/PDT/PPS, Ex Deputado Federal Fernando Coruja/PDT/PPS, Ex Governador e Senador Luiz Henrique/PMDB, Ex Candidato a Deputado Estadual Carlos Alberto/PMDB/PCB/PSTU/PPS


Naquela ocasião eu fui brutalmente proibido pelo então presidente do Diretório Municipal (militante histórico do PPS), o dentista Antonio Gonçalves (Toninho) de adentrar na sede do partido.

Não era por menos...

Na verdade, tudo não passou de uma bravata...

O Ex Governador Luiz Henrique da Silveira em reunião na sede do PPS, ao seu lado  sentado na mesa está o então presidente do Diretório Municipal Antonio Gonçalves (Toninho), Deputado Federal Fernando Coruja, Ex Deputado Federal Dércio Knop (Secretário Geral), Vinicius Lumertz (Secretário de estado), Deputado Estadual Professor Sergio Grando e demais militantes...












Desde minha militância no PCB e mesmo no PSTU, eu fora convidado pelo ex-prefeito da capital, o ex Deputado Estadual Sergio Grando a me filiar no PPS para então disputar uma candidatura a Deputado Estadual...








Fisiologismo?






Bem, desde os primórdios de minha filiação, eram notórias as minhas posições, na verdade, sempre fui considerado um "trosko" no lugar errado, (por ter sido filiado ao PSTU) porém, gostaria de lembrar que militei desde o ano de 1989 até o ano de 1998 no PCB, mas enfim, ideologias a parte, ali eu estava a convite...



Até aquela data o PPS fazia parte da gestão do prefeito Dário Berger/PMDB que, inclusive ocupava cargos na administração municipal.

Chegado o período eleitoral naquela data os conchavos levaram a tomada de outra posição, ou seja, apoiar Cesar Jr.

Vale lembrar que a dinastia Amim, ao longo dos muitos anos que governaram a cidade, nunca deu a mínima atenção ao sul da ilha.

Pra mim que fui líder comunitário durante vários anos, eu senti na pele as dificuldades que tínhamos em relação a aqueles governos seguidos.

Com Dário Berger na prefeitura, aliás, como cidadão e cabo eleitoral, eu lutei para que assim acontecesse, e tudo se tornou diferente. 

Hoje o Sul da ilha é um lugar mais urbanizado, mesmo com a especulação imobiliária avançando de forma contínua contrariando o desejo maior da comunidade.

Tem muita coisa para fazer? Tem sim, mas isso não significa que tenhamos que facilitar o retorno dos Amim através do filho João Amim como vice de Cesar Souza Junior.

Durante as eleições, Dário Berger assumiu vários compromissos com a comunidade, e pasmem, cumpriu com tudo o que havia assumido, incluindo ai a mudança no trajeto da linha circular Jardim Castanheiras, que, aliás, comentei ao pé do ouvido com o prefeito Dário de que já tinha sofrido uma tentativa de assalto durante um retorno da faculdade (cursava Gestão Imobiliária) no campi Univali do Bairro Kobrasol no município de São José.

Eu havia sido apresentado ao prefeito pelo meu amigo e ex preso político, o Advogado Getúlio Markian* (preso no congresso clandestino da UNE em Ibiúna em 1968)... 

 O novo trajeto do ônibus era uma reivindicação coletiva do bairro, além de melhorias na iluminação pública, construção de creche, asfaltamento e lajotamento de ruas, rede de esgoto e outras demandas...

Enfim, tudo foi cumprido conforme o prometido.

Ora, diante disso, não tenho a menor dúvida de que este seria o meu voto na capital do estado.

Dar seguimento nas obras de infra-estrutura urbana, e nas obras de caráter social, é uma meta que não podemos perder de vista.

Ah, e, por favor, não me venham com aquele papo furado do transporte coletivo, da mobilidade urbana e blá blá blá porque os militantes mais antigos sabem muito bem quem foram os  causadores iniciais do caos que a cidade vive.

Afinal, qualquer melhoria pretendida no passado foi brutalmente abortada desde os governos de Esperidião Amim e de Ângela Amim...

Desde as eleições passadas, a história tem comprovado ainda nos dias de hoje de que eu realmente estava certo...

Se Gean Loureiro é o candidato de Dário Berger, também é o meu candidato...


Ao PCdoB (Partido Comunista da Burguesia), não adianta manipularem a história em consonância com seus interesses temporais e eleitorais de traição de classe...


Na boa mesmo, irão fazer a revolução do tipo código florestal?

Noutra postagem estarei  esmiuçando melhor este assunto...

TARIFA ZERO!!!



Tarifa zero para os estudantes ( proposta de Gean Loureiro e Rodolfo Pinto da Luz) é o diferencial de todas as candidaturas nos últimos anos, sendo assim, terá o apoio incondicional da maioria dos movimentos sociais da capital...

Estejam à vontade, podem jogar pedras...

(*) Vide o livro "Os Quatro Cantos do Sol" do historiador e jornalista Celso Martins, também autor do filme "A novembrada"...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dilma e governos “bolivarianos” ocupam por mais um ano o Haiti sob as ordens da ONU e do imperialismo ianque


Por Liga Bolchevique Internacionalista

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira, 12 de outubro, a extensão da missão de ocupação do Haiti por mais um ano. 


A “recomendação” foi dada diretamente pelo Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ventríloquo do Pentágono. 

O exército brasileiro continua a frente do comando da Minustah. A decisão foi tomada por unanimidade e conta com o apoio de todos os governos da centro-esquerda burguesa latino-americana. 

Além de Dilma, já enviaram forças militares ao país os governos Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, em mais uma prova de que arroubo “anti-imperialista” dos paladinos do “Socialismo do Século XXI” não passa de uma farsa para acomodar os interesses de suas burguesias nativas junto ao imperialismo ianque. 

O Uruguai de Mujica e a Argentina de Cristina Kirchner também se somam a essa lista vergonhosa. A Casa Branca recorreu aos seus aliados no continente justamente para que as tropas ianques estejam de mãos livres para a ofensiva militar no Oriente Médio travestida de “Primavera Árabe”, mais particularmente a agressão em curso na Líbia, Síria e Irã. 

Os governos do Brasil e do Equador se prontificaram em “ajudar” o Haiti a formar um novo Exército para substituir a força de paz da ONU em sua missão de reprimir a população trabalhadora do país. Para isso, firmaram parceria com o presidente do Haiti, Michel Martelly, que recentemente recebeu o apoio de herdeiros de Papa Doc, mais particularmente de seu filho, Baby Doc. 

O governo de Martelly visa reconstituir o Exército com a ajuda da centro-esquerda burguesa do continente. Tanto que o Ministério da Defesa do Brasil confirmou que está preparado para “auxiliar” o Haiti em tudo que precisar para restabelecer seu Exército, incluindo treinamento militar e engenharia: “O Brasil vai prover todo o seu know-how para ajudar o Haiti a reerguer seu Exército”, afirmou à Reuters um assessor do Ministério.

 Esse know-how é o utilizado na ocupação das favelas do Rio de Janeiro pelas FFAA para reprimir a população pobre! Já o ministro da Defesa Nacional do Equador, Miguel Carvajal Aguirre, assinou um acordo de cooperação em matéria de defesa, firmando que as Forças Armadas do Equador irão partilhar experiências no campo da engenharia militar. 

Na cerimônia de assinatura do acordo, Martelly agradeceu o presidente do Equador, Rafael Correa, dizendo “Eu agradeço os soldados que irão trabalhar conosco, o ministro da Defesa, e através dele ao presidente equatoriano”. 

A Casa Branca e a ONU, como no Iraque e no Afeganistão, desejam empreender esforços internacionais para treinar e equipar uma nova força policial, uma meta fundamental para a missão da ONU no Haiti, com vista a liberar o máximo de seus assessores e estrategistas para a guerra contra o Irã.


A extensão da missão da ONU na ilha negra acontece poucos dias depois que a própria OIT foi forçada a reconhecer o que todos já sabiam: a existência de sistema de trabalho forçado de crianças no Haiti. Segundo a OIT, uma em cada 10 crianças haitianas trabalha em regime forçado, o que na prática é um índice bem mais elevado que este.

 Com 225 mil crianças que trabalham a custo quase zero para as empresas transnacionais implantadas no país, o trabalho infantil sem qualquer direito é uma forma de escravidão moderna capitalista e amplamente praticado no Haiti, crescendo após o terremoto que matou mais de 200 mil pessoas na ilha. Estas trabalham em média de 14 horas diárias e em muitos casos recebem maus tratos, que chegam à exploração sexual pelos próprios soldados da ONU.

 Nos últimos dias foi denunciada novamente uma série de abusos sexuais cometidos pelas tropas da ONU no Haiti contra adolescentes da ilha negra ocupada. O contingente militar protagoniza todos os dias torturas, chacinas, estupros, que a grande mídia burguesa e a imprensa dos países invasores tratam de ocultar para manter a fachada de pacificadores e justificá-las a pretexto de “perseguir gangues mafiosas”. 

Esta é mais uma consequência da barbárie imposta pelas tropas invasoras comandadas pelo exército brasileiro em um país devastado por terremotos, doenças e fundamentalmente pela miséria social imposta pela recolonização imperialista. 

Já fazem mais de oito anos, desde junho de 2004, que as tropas da ONU ocupam o país depois que o imperialismo ianque através dos seus marineres impuseram a saída de Aristide via golpe de estado e mudam seus marionetes a frente do governo fantoche, sendo o mais recente o cantor Michel Martelly, ou seja, um “novo” presidente foi escolhido para manter a velha dominação neocolonial.

Há exatamente um ano, com a escolha de Celso Amorim para o Ministério da Defesa, alguns setores petistas chegaram a promover atos e manifestos solicitando que o governo Dilma retirasse o contingente brasileiro da ilha em comum acordo com a ONU, não perdendo a oportunidade de elogiar Amorim: “A Presidente Dilma deve tomar a iniciativa, trazendo de volta o contingente brasileiro... No Brasil, o novo ministro da Defesa, Celso Amorim declarou que ‘é hora de discutir uma saída organizada, inclusive com as Nações Unidas, claro. 

Não sei se em agosto, dezembro, janeiro, não é o que importa’” (Comitê Defender o Haiti é defender a nós mesmos). Já o PSTU afirmava que “independentemente das avaliações que fazemos sobre o governo Lula e mesmo sobre o governo Dilma, é hora de exigirmos que Celso Amorim, agora à frente do Ministério da Defesa, faça jus às suas próprias palavras e atue pela imediata retirada das tropas brasileiras do Haiti e o fim definitivo da ocupação militar no país” (sítio PSTU, 05/08). Passado mais de um ano desses patéticos pedidos da esquerda revisionista, o que vemos é a renovação da missão da ONU sobre o comando brasileiro e em parcerias com os governos “bolivarianos”. 

A iniciativa patrocinada pelos petistas, como a corrente “O Trabalho” é um claro embuste, já que não passa de um limitado movimento distracionista de pressão sobre o governo da frente popular para, diante do desgaste das tropas de ocupação, buscando encontrar uma saída negociada com o imperialismo e seu fantoche Martelly que mantenha o processo de superexploração econômica das empresas brasileiras e outras transnacionais sobre o país ocupado, reduzindo lenta e gradualmente a presença militar estrangeira direta aos moldes do modelo de deslocar exércitos de mercenários privados para a Ilha, como Obama vem fazendo no Afeganistão/Iraque e como a própria ONU já planeja segundo declarou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon. 

Dilma acaba de declarar em seu discurso na assembleia da ONU realizada agora em setembro de 2012 que saúda a “chegada da democracia” no Oriente Médio, em uma intervenção servil que foi aplaudida até mesmo pelo PCdoB, que se diz contra a ofensiva imperialista na região sob a fachada farsesca da “Primavera Árabe”. A frente popular brasileira apoia os agressores imperialistas e a investida neocolonizadora também nesta região do planeta. 

Não por acaso, os revisionistas que pedem ao Planalto a “retirada das tropas”, são os mesmos que apoiaram a política pró-imperialista do governo Dilma com relação a Líbia agredida pela OTAN, inclusive exigindo mais “dureza” do Planalto como reivindicou o PSTU. Agora fazem o mesmo com relação a Síria e o Irã, país que a presidente petista critica publicamente por supostamente desrespeitar os “direitos humanos”!

 Os revisionistas do trotskismo, dentro e fora do PT, têm com pequenas diferenças de grau, a mesma política pró-imperialista no Oriente Médio e ainda seguem reivindicando justamente ao responsável por organizar a missão de ocupação no governo Lula a retirar as tropas brasileiras do Haiti!

Longe de apoiar a inócua política distracionista de pressão sobre o Conselho de Segurança da ONU, que acabe de se reunir renovando a missão de ocupação do Haiti e de “sensibilizar” o governo burguês de Dilma e seus parceiros “bolivarianos” a “retirar as tropas” é preciso fomentar uma saída operária para a barbárie social imposta pelo imperialismo, a única alternativa que pode evitar o agravamento das desgraças do país. 

Por isto, os revolucionários apoiam a organização da resistência armada haitiana pela derrota e expulsão das tropas invasoras, inclusive as brasileiras, uma vez que a ONU e o imperialismo nunca cederão aos apelos piedosos “pela retirada das tropas” como prega a esquerda reformista. 

Contra a tragédia capitalista incrementada pelo terremoto, cólera, os estupros e a miséria social é necessário que as massas da ilha organizem a resistência por uma nova expulsão dos colonizadores responsáveis pela “moderna” escravidão assalariada imposta pelo imperialismo através das tropas da ONU comandadas pelo exército brasileiro. 

Na América Latina, lutemos por derrotar o governo Dilma, Chávez, Evo e Correa denunciando sua vergonhosa política de submissão a Casa Branca no Haiti!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PCdoB, uma legenda transformada em "prostituta política" da burguesia

Por Liga Bolchevique Internacionalista


PCdoB: o fiasco eleitoral dos office-boys“vermelhos” da burguesia

Os resultados das urnas destas eleições municipais deste 07 de outubro revelam o fiasco eleitoral do PCdoB e servem para aferir o nível de degradação política em que se encontram os ex-stalinistas office-boys da burguesia que integram o governo da frente popular. 

O desempenho do PCdoB foi marcado por uma rotunda derrota nos principais municípios do país em que apresentou candidaturas. 

Os desastrosos números do primeiro turno forçaram o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, a lançar um patético balanço no site do partido, que não passa de um verdadeiro embuste para encobrir a crise política que se abateu sobre a legenda, ao afirmar que os resultados foram “favoráveis” se comparados às eleições de 2008: “É a primeira vez que o PCdoB participa no centro da disputa eleitoral com esse tamanho. 

Os resultados mostram um avanço gradativo, mas importante do Partido” (Vermelho, 7/10). Esta “análise” trata-se de uma aberta falsificação política, já que o suposto crescimento do PCdoB em pequenas cidades do interior do Brasil, a custa das mais sórdidas alianças com partidos burgueses representantes das reacionárias oligarquias regionais, busca esconder seu tremendo retrocesso nos maiores e importantes centros urbanos como São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis e Manaus.


Na maior cidade da América Latina, São Paulo, a mais importante concentração operária do país, foi notório o fiasco do PCdoB nestas eleições. Até então possuía duas cadeiras na Câmara dos Vereadores, Jamil Murad e Netinho. Murad, um dos principais dirigentes do partido não conseguiu ser reeleito somando 17.574 votos (0,31% dos votos válidos), retrocedendo em relação a 2008 quando amealhou 28.041 votos.

 Com todas as expectativas voltadas para a eleição do ex-ministro dos esportes do governo Lula/Dilma, Orlando Silva não atingiu o percentual para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal, com os 19.739 obtidos (0,35%), mesmo sendo uma das mais conhecidas figuras públicas do partido.

 Na capital paulista, apenas Netinho conseguiu se reeleger com 50.698 votos, muito abaixo de 2008 quando obteve 84.177. Contudo, Netinho não tem qualquer vínculo ideológico-partidário com o PCdoB, uma vez que se trata de um oportunista “pagodeiro” decadente que alugou a legenda para poder desfrutar de uma “boquinha” no Parlamento.



O naufrágio desta política aconteceu também em Fortaleza, quando a candidatura de Inácio Arruda ficou somente na sétima colocação, atrás inclusive do PSOL de Renato Roseno. Inácio, que nos primórdios da campanha eleitoral estava cotado para ser o “vencedor” por ser um “plano B” da oligarquia dos Ferreira Gomes, obteve parcos 22 mil e 880 votos, uma humilhação para quem foi eleito senador em 2006 com quase 2 milhões de votos! 

O caso foi semelhante em Florianópolis, com a candidatura de Angela Albino, apresentada pelo partido como franco-favorita para vencer as eleições, nem sequer passou para o segundo turno, somando apenas 25,03% dos votos válidos contra os 27,37% de Gean Loureiro (PMDB) e 31,68% de César Júnior (PSD). 

Em Manaus a surra das urnas foi acachapante. Vanessa Grazziotin, mesmo tendo o apoio ostensivo de Lula e Dilma, foi para o segundo turno com menos da metade dos votos de seu adversário tucano, Arthur Virgílio, 19,95% e 40,55% respectivamente. 

Mas o “tiro de misericórdia” aconteceu em Porto Alegre, onde Manuela D´Ávila foi esmagada por Fortunati (PDT) eleito já no primeiro turno com 65,22% contra insignificantes 17,76% da “musa” gaúcha, que aliou-se aos setores mais reacionários como o PSD de Kassab.

 Até mesmo onde o PCdoB era governo, como em Olinda, por muito pouco não foi alcançado pela candidata do PMDB, Izabel Urquiza, quem obteve 40,44% contra 50,45% do “comunista” Renildo Calheiros da inusitada coligação “Frente Popular de Olinda”. 

Este só “venceu” a disputa porque sua coligação englobou quase todo o arco de partidos burgueses da região, como o próprio PSDB, tanto que recebeu o apoio direto do seu presidente nacional da legenda, o tucano Sérgio Guerra. Por fim, o partido perdeu a prefeitura de Aracaju que controlava por um acordo com o PT do governador Marcelo Deda.

 O atual prefeito, Edvaldo Nogueira, do PCdoB, apoiou um candidato do PSB, porém este foi fragorosamente derrotado por João Alves Filho, do DEM, com uma vantagem de mais de 20% para o representante das oligarquias reacionárias!



A crise na qual mergulhou o PCdoB decorre do fato não conseguir se cacifar como uma legenda burguesa com peso político como o PSB. Na verdade, hoje nos locais em que não concorreu sob as asas protetoras do PT, ocupou a função de mais um partido “nanico”, perdendo espaço à esquerda pela ascensão do PSOL nas eleições de outubro. 

Não é para menos, pois desde as denúncias contra o ex-ministro do esporte Orlando Silva, acusado de intermediar negociatas com empreiteiras e multinacionais em obras da Copa do Mundo se valendo de ONGs, não consegue superar sua crise interna. 

Situação piorada com a total desmoralização de Aldo Rebelo, responsável por aprovar o “novo” Código Florestal junto a bancada ruralista do Congresso Nacional em nome do agronegócio e dos latifundiários. 

Aldo, por demonstrar ser de inteira confiança perante a direita mais recalcitrante, foi alçado ao lugar de Orlando Silva para fazer a “faxina” contra seu próprio partido no ministério e dar continuidade às mamatas da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas de 2016 na condição de office-boy das grandes corporações e empreiteiras.

 O ocaso do PCdoB é, sem dúvida, produto da imensa ofensiva ideológica do imperialismo pós-queda do Muro de Berlim e destruição da URSS. Sem qualquer referência política no comunismo, sua atual direção integrou-se de mala e cuia à “democracia” capitalista, deixando de ser um partido estalinista para transformar-se numa legenda de aluguel disponível a qualquer burguês que se interessar em comprá-la. 

Nem mesmo o nome “comunismo” espanta a classe dominante, porque não há a menor relação ideológica entre este partido e um programa revolucionário. 

Os “comunistas” do PCdoB, não é de hoje, sempre estiveram a serviço da burguesia e das oligarquias regionais mais reacionárias, tanto que apoiaram Sarney, Tasso Jereissati, Collor, Jader Barbalho e Renan Calheiros já época da mal-chamada “Nova República”.

 A política do PCdoB de aliar-se com as mais diversas frações da burguesia e a defesa das instituições do Estado capitalista não são nenhuma novidade e desnudam a total decomposição moral e política de um partido corrompido ideologicamente, plenamente adaptado ao projeto de colaboração de classes da frente popular. 

Como se vê, a legenda do PCdoB está pagando um alto preço por ser uma verdadeira “prostituta política” da burguesia.

domingo, 7 de outubro de 2012

Camboriú SC vence as eleições de 2012



Longe de ideologias...



Estou feliz com o resultado das eleições aqui em Camboriú SC... 

Mas por quê?  

Simplesmente porque o outro candidato (Edson Olegário) perdeu pelo dobro dos votos a disputa do qual era um perdedor desde os primórdios do embate.

Ora, este fato, ou melhor, este resultado não é nenhuma façanha política.

Na verdade, trata-se da lógica popular...

Como poderia um candidato no limiar da ficha suja ganhar uma eleição?

 O povo de Camboriú com a sua origem açoriana, e uma mescla de migrantes de várias partes do estado e do país, na verdade e, tão somente por essa, deu o devido troco nas bravatas proferidas por aquele que, mesmo sendo filho da terra não suporta a democracia.

 E, em síntese, não consegue conviver com as contrariedades políticas emanadas pela pluralidade partidária dos seus adversários.

Foi assim na sua desastrosa administração que cultuou como suspeito em quase uma dezena de atentados, e na suspeita de um homicídio (como mandante), e isso foi o suficiente para ser preterido pelo voto popular.

Graças a D´us e ao voto consciente, este cidadão não conseguiu provar a autenticidade daquilo que se transformou em uma  autentica falácia.

Finalmente e, assim esperamos, Camboriú viverá dias melhores longe deste aventureiro que, mesmo sendo nativo da cidade, demonstrara não ser merecedor do voto de confiança de seus moradores.

Neste  dia 7 de outubro de 2012, quem venceu? 

- Definitivamente, a democracia e o bem viver...