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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

DIANTE DA OFENSIVA DA DIREITA, PT, PCdoB E PCO SAEM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E FICAM CALADOS FRENTE AO AJUSTE NEOLIBERAL... ATÉ OS REVISIONISTAS DE “O TRABALHO” CRITICAM O GOVERNISMO EMBRIAGADO DE CAUSA OPERÁRIA!


Por Liga Bolchevique Internacionalista

Quando a direção Lambertista (referência ao dirigente falecido Pierre Lambert) da tendência petista “O Trabalho” (OT), cuja corrente internacional acaba de rachar na França pelo apoio acrítico ao governo socialdemocrata do Syriza, chega ao ponto de criticar outra corrente por não denunciar sequer em palavras alguns pontos do ajuste neoliberal do governo Dilma é porque, como se diz por aí, a “coisa tá feia”. E o que é pior, OT não está denunciando outra tendência da chamada “esquerda petista” mas o PCO de Rui Pimenta que rompeu pela esquerda há décadas com a OSI, atual OT! Isto mesmo, acreditem! No artigo “De Frentes, Democracia e Direitos” (31.07), o OT que não pode ser acusado de ser hostil ao Planalto porque defende o governo Dilma, integra a direção da CUT e do PT, apresentando-o como um patrimônio dos trabalhadores, dispara contra o partido de Rui Pimenta: “O discurso do PCO também anuncia o golpe na esquina. Bem menos influente que o PCdoB, pode, todavia, confundir uma alternativa, com uma fraseologia radical que não repousa na raiz da situação. O editorial do seu jornal de 16/7 acusa o PT de ‘silencio diante do golpe’, mas não há nenhuma palavra sobre a política econômica de Dilma ou do ajuste. Conclui que ‘a única maneira de derrotar os golpistas é deixar claro para os trabalhadores que estamos diante de um golpe de Estado contra o qual é preciso uma ampla mobilização das massas’. Mas, nesse caso, como mobilizar as massas? Sem responder ao desemprego e aos cortes de verbas; sem ligar a defesa do mandato ao conteúdo do voto e, portanto, exigir mudanças?”. OT reclamando do PCO por não criticar o ajuste neoliberal, quem diria! O hilário é que tal crítica trata-se na verdade de um “diálogo” entre iguais que estão no mesmo campo político, forças políticas que defendem o governo Dilma, o “detalhe” é que OT timidamente reclama que tanto a direção da CUT como a do PT se negam a fazer qualquer crítica global ao ajuste neoliberal imposto pelo Planalto, muito menos convocam seriamente a luta direta dos trabalhadores para derrotá-lo. A Frente Popular não ousa fazer isto porque teme que qualquer mobilização de rua contra o ajuste neoliberal se volte contra o governo, já que as medidas recessivas são rechaçadas pelos explorados que justamente acusam o governo Dilma pela adoção do programa tucano após as eleições! Por isto, a “Frente Todos pela Democracia” não fala nada sobre o ajuste em sua convocatória para o dia 20 de agosto. Ao “seleto” grupo de governistas embriagados, como o PCdoB, se uniu o PCO! Tanto é assim que OT registra tal fato no mesmo artigo, afirmando perplexo e tom de aconselhamento: “Para o PT e as forças populares construírem uma saída, a defesa do mandato exige que Dilma mude a sua política econômica, inclusive para polarizar setores democráticos do chamado ‘centro’. Não é uma condição para as frentes que se formam. É um imperativo se quiserem vencer: o fim do superávit, a reversão dos cortes, a derrubada dos juros, e a defesa do Pré-sal. Se não, para os fins da frente, terminará impossível mobilizar as massas trabalhadoras que, aliás, já entram em luta contra a consequência da política econômica como fazem os petroleiros, os docentes, os servidores de universidades etc. Curioso, embora triste, é forças tão diferentes como PCdoB e PCO não verem questões tão simples”. Vejam só, OT denuncia o PCO e o PCdoB pela sua miopia política! Não por acaso, a própria direção nacional do PT agora considera o PCO um aliado do mesmo “nível” do PCdoB. Na nota “PT promove mobilizações em agosto”, o site do partido anuncia “Agosto será um mês de intensa mobilização em São Paulo. Para isso, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores organiza, em conjunto com a frente ‘Todos Pela Democracia’, quatro atos em defesa do Estado Democrático de Direito. O grupo é formado pelo PT, PCdoB, PDT e PCO, além de movimentos sociais, de luta pela moradia e da Central Única dos Trabalhadores (CUT)” (04.07).  Os revisionistas OT que defendem incondicionalmente a permanência de Dilma, ao menos mantém uma "coerência programática" em suas posições já que formalmente abandonaram (cerca de 30 anos atrás) o legado da revolução social em defesa da "democracia como valor universal", por isto estão tão admirados com a súbita mudança do camaleônico PCO! Como Bolcheviques reafirmamos que o engodo político do "antigolpismo" nada tem a ver com a tática leninista de "golpear juntos e marchar separados", são opostas pelo vértice no exato momento em que os genuínos comunistas não admitem integrar politicamente nenhum bloco orgânico com partidos ou governos burgueses como se revela a "Frente Todos pela Democracia", por esta razão denunciamos vigorosamente que a política de colocar o movimento de massas à reboque a defesa do governo Dilma “contra a direita” vem paralisando a resistência dos trabalhadores ao ajuste neoliberal imposto pelo Palácio do Planalto completamente servil ao grande capital, na medida que a CUT, PT, PCdoB, PCO e a “Frente pela Democracia” temem que as mobilizações operárias contra os ataques do governo Dilma joguem água no moinho da oposição conservadora, pois há um amplo descontentamento popular contra as medidas recessivas. Tanto é assim a tal “frente” não coloca em sua pauta para o dia 20 de agosto qualquer crítica contra o ajuste neoliberal, chegando a ser criticada até O Trabalho! Quando até os Lambertistas de OT criticam os ex-Altamiristas do PCO por defenderem o “Estado democrático de Direito” sem dar um pio sobre o ajuste neoliberal é sinal que Rui Pimenta e seu séquito embarcaram de vez, organicamente, na Frente Popular (com o PDT de parceiro) e em apoio de colaboração de classes quem vem abrindo para a reação da direita que só pode ser derrotada pela ação independente e direta dos trabalhadores contra o governo Dilma e a oposição conservadora forjando uma alternativa própria dos explorados e oprimidos!

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